David Ogilvy, um dos maiores redatores publicitários da história, escreveu seu primeiro anúncio quando tinha 39 anos.
Antes, foi vendedor, fazendeiro e feito tantas outras coisas. Mas certamente foi nesses trabalhos, antes dos 39, que aprendeu o suficiente para se tornar o grande “gênio da publicidade”.
A publicidade não é feita só de criativos, que tiram ideias “do nada”. Para o publicitário ter tais idéias, precisa aprender sobre o todo. É fundamental ter repertório e pesquisar.
Certa vez conheci um sujeito que, por ter “ideias geniais”, achava que seria um excelente publicitário. Era um fanfarrão, do tipo que faz piada com tudo na roda de amigos e se acha o centro das atenções.
Dizia que era tão bom que tinha anúncios de grandes marcas prontos, guardados na cabeça. Coitado!

As pessoas confundem publicitário com comediante. E a culpa é toda nossa.
O papel da publicidade é dar visibilidade para vender. O que muda são as estratégias que você usa para chegar nesse objetivo. Alguns anúncios/peças são mais divertidos, outros menos. O importante é agradar o cliente, usar o “tom” que faça com que ele compre.
Nem todos querem se divertir com publicidade. Às vezes o humor atrapalha porque tira o foco do objetivo. A propaganda é linda, engraçada, o cliente cantarola o jingle por aí, mas o produto continua encalhado na prateleira.
Não existem fórmulas prontas.
Eu mesmo poderia ter dito tudo isso de maneira engraçada. Já usei desse artifício outras vezes. Se o fizesse, talvez tivesse perdido o real objetivo desse texto, que é mostrar que um publicitário pode fazer a diferença no seu negócio, por menor que ele seja.
E que se você tiver essa convicção, pode contar comigo.
