Você é manipulado o tempo todo e nem percebe. Quer um exemplo? Repare bem no comportamento do nosso presidente, Jair Bolsonaro. Ele usa exageradamente uma tática chamada de “inimigo comum”.
Um dos argumentos que o fez vencer a eleição foi o ódio ao PT. Até mesmo aqueles que o achavam incapaz votaram em Bolsonaro. Tudo para “tirar” o PT do poder – lembrando que antes de Jair Bolsonaro tínhamos Michel Temer, que não é do Partido dos Trabalhadores, como presidente do Brasil.
Deu certo. Criaram um “inimigo comum” e muitas pessoas se apoiaram nessa ideia para justificar seu voto. Mesmo depois de eleito, quando a “chapa esquenta” e Bolsonaro se sente acuado, ele resgata a boa e velha tática do “inimigo comum”.
Para defender suas ideias ou ações, ataca o PT. Uma multidão se contenta com atitudes do tipo, mesmo que o problema continue lá, sem solução. E quem é contra o presidente faz a mesma coisa.
Bolsonaro pode doar todo seu salário para um orfanato que mesmo assim será criticado pelos opositores. Ele é naturalmente um alvo da oposição. Os partidos de extrema esquerda – PCO, PSTU e outros – usam em todas as eleições a figura do patrão como “inimigo comum”.
Entendeu como funciona?
Falei do uso na política, mas poderia citar outros exemplos de “inimigos comuns” usados na comunicação e na publicidade.
Pronto! Agora você já consegue saber quando usam essa tática para te manipular. Viu só como é fácil?